segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Segunda-Feira
O grilo delirante, que tranca com fortes cadeados nos porões da sua mente, conseguiu, durante a noite, tirar a mordaça que o cala e dirigir-se a ela. Durante o sono fê-la acreditar que, se "lesse" as ultimas palavras com atenção, encontraria no nonsense subliminar, um sinal declarado. Quando acordou de manhã, ela ainda se sentiu tentada a escutar um som antigo, enquanto tomava banho. Mas recordou-se a tempo que os grilos fazem sempre muito barulho por pouca coisa. E como este teimava em não se calar, enfiou-lhe pela goela abaixo dois comprimidos de Haloperidol e quando ele sossegou, mudou-o para uma nova cela. Mas desta vez escolheu uma à prova de som.
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