Por onde quer que a minha alma
navegue, ou ande, ou voe, tudo, tudo
é seu. Que tranquila
em toda a parte, sempre;
agora na alta proa
que em duas pratas abre o azul profundo,
descendo ao fundo ou subindo ao céu!
Oh, que serena a alma
quando se apoderou
como rainha solitária e pura,
do seu império infindo!
Antologia Poética, Juan Ramon Jimenez, pp. 86. Relógio D'Água.
Para o António, porque efectivamente aos meus olhos, é uma pessoa com a alma serena. E porque o Juan Ramon Jimenez, me lembra sempre o seu Alentejo.
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