Ela, que as utiliza com mestria para obter toda a informação de que necessita, que as têm como ganha-pão, que com elas consegue manipular meio mundo, não lhes permite que saiam do reduto profissional a que as confinou, e recusa-se a deixá-las corromper a imaculada rede de princípios que teceu para a sua vida privada. Ela engana-se a si própria quando diz que não faz perguntas porque é assim que as coisas devem ser. Até porque toda a gente sabe que o que a detém é apenas o medo do que lhe possam dizer as respostas.
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