"A razão e o amor falam línguas diferentes e que não são traduzidas com facilidade [...] O amor não se reconhece nas palavras, que parecem ser propriedade da razão, sendo um território estrangeiro e hostil ao amor. Como um réu no tribunal da razão, o amor está destinado a perder o caso, que na verdade já estava perdido antes de o julgamento começar. Como o herói de O processo de Kafka, o amor é culpado de ser acusado; e mesmo que possamos nos inocentar dos crimes de que somos acusados de cometer, não existe defesa contra a acusação de ser acusado."
A sociedade individualizada. Zygmunt Bauman. pp. 205-206
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