sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Há mar e mar...

"Desde a mais negra antiguidade que as mulheres dizem essas palavras a marinheiros de todos os mares, em portos de todos os tamanhos; palavras de aceitação dócil da autoridade do horizonte, de homenagem cega a essa misteriosa fronteira azul; palavras que nunca deixam de conferir, mesmo à mulher mais orgulhosa, a tristeza, as esperanças e o desejo de liberdade da prostituta: "É amanhã que te vais embora, não é?""

O marinheiro que perdeu as graças do mar. Yukio Mishima, pp. 73

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