Caminho para casa. O vento em crescendo, uiva desafinadamente, balança os ramos das arvores transformando-as em hábeis bailarinas sincronizadas. As folhas multicores caem vagarosamente, rodopiando até afagar o chão. Quando pensam que poderão repousar, finalmente, o vento fá-las de novo rodar, desenfreadamente, sem ordem para parar.
Começa a chover. Pingos grossos de chuva ecoam na tela do guarda-chuva. O ceú negro anuncia tempestade. Urge atingir um porto abrigado, pisar terra firme.
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