domingo, 25 de novembro de 2012

Não vamos falar de bilhetes para concertos, por favor.

Hoje assisti, na televisão, a uma entrevista com a escritora das Sombras de Grey, e descobri que o E é de Erika e o L de Leonard. A dada altura, a jornalista perguntou-lhe porque é que, agora que é milionária, não tinha comprado um Aston Martin, em vez do comum Volkswagen. A senhora respondeu algo como ser um exagero gastar tanto dinheiro num carro. Não poderia concordar mais com ela. Quando penso em comprar alguma coisa pergunto-me sempre se o preço está dentro da razoabilidade, se não é obsceno face ao valor real do objecto em causa. E só compro se a reposta for afirmativa. Não tenho jóias, carteiras ou peças de roupa que custem um salário. Recuso-me. É assim que vou tendo sempre saldo contabilístico positivo. E é assim que consigo, sem grandes remorsos, ir convivendo com a miséria que corre pelo mundo.

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