Começa a tornar-se perigosa a minha apurada capacidade de mutilação própria. Enquanto os ferimentos que me fui infligindo se circunscreveram ao músculo cardíaco, nada de mal deles adveio, uma vez que toda a gente sabe que se pode perfeitamente viver sem coração. Mas agora, e às tantas porque já não havia espaço no peito para retalhar, as minhas acções começaram a dirigir-se para os dedos. Em poucos dias, as tarefas perigosíssimas de lavar a varinha mágica e montar a árvore de Natal quase me levavam dois dedos contíguos. Começo a preocupar-me. Sem extremidades não consigo escrever. Sem a escrita de pouco valerá viver.
ouch! cuidado... e as melhoras dos cortes
ResponderEliminar(laminas de varinha magica? não lhes toco. muita agua em caudal forte para cima + esfregão manuseado com pinças!)
Falta de juízo a minha é o que é.
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