terça-feira, 21 de setembro de 2010

Olha-me o miúdo

Ontem, no meio de uma animada discussão em que o tema era a satisfação de um pedido que recorrentemente faço, e que já justifiquei várias vezes, ele sai-se com esta:
- A senhora é muito esquisita.
Respondi prontamente que ele estava a confundir palavras. Eu até poderia ser esquisita, mas naquele contexto concreto, a palavra a usar seria outra. Ou seja, eu até sou uma pessoa esquisita, no sentido que poderei ser estranha, mas naquele caso estou apenas a ser exigente.
A discussão continuou e eu resolvi dizer-lhe que procurasse os significados no dicionário e posteriormente poderíamos então discutir.
Ele foi mesmo procurar, escreveu-os numa folha de papel que me entregou, tendo o cuidado de referir que a minha descrição estava sublinhada. Aos olhos dele eu sou:


E tudo isto porque eu peço que me acendam uma luz, sem a qual não consigo ver suficientemente bem para realizar o meu trabalho. Parece-me teremos novos desenvolvimentos. E não há-de tardar muito.

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