Antes de mais, e para que não se pense que sou feminista ou algo que se pareça, eu sei que há homens bons, mesmo excelentes, ou quase perfeitos. E como sei eu, que existem? Porque já ouvi relatos de outras mulheres que referiam a sua existência. Tenho uma amiga ou outra que conseguiu abarbatar um para si, e que agora, como seria de esperar, não o quer largar.
Contudo, essa categoria de homens é escassa e os mesmos andam escondidos e bem escondidos, ou ocupados e bem ocupados.
Já os restantes indivíduos do sexo masculino são gente imperfeita que, na maioria dos casos não interessa conhecer.
Ontem escrevi um post sobre uma determinada franja de homens. Fui questionada acerca das observações que apresentei. Decidi, por isso, desenvolver melhor a teoria que, por preguiça, resumi em poucas linhas.
Escrevia então sobre os homens arrogantes que maltratam as mulheres que os seguem. Antes de mais, convêm clarificar que quando se fala em maltratar, não se pretende fazer referência à violência física, (porque nesse caso estariamos a falar de outro tipo bem diferente de homens), mas sim aquelas pequenas coisas como a falta de respeito, a má educação, a desatenção persistente e outras que tal.
Estes homens arrogantes, habitualmente têm bastante dinheiro, ou se não têm, tentam fazer os outros crer que sim. Vestem roupas de marca, têm carros de luxo, viajam constantemente, frequentam lugares caros, mesmo que tudo isso os deixe empenhados até à medula.
Gostam de coleccionar mulheres, frequentemente mais do que uma de cada vez. Costumam ter sucesso entre elas, o que lhes facilita a rotatividade e lhes permite, durante um período da sua vida, trocar de parceira com a mesma periodicidade com que trocam de lençóis. Mas, a dada altura acabam por sentir necessidade de assentar arraiais e escolher aquela que os vai acompanhar por um tempo mais alargado. E é nessa altura que escolhem ou uma pobre coitada, que só dá graças ao Senhor por lhe ter calhado um homem daqueles na rifa, ou uma outra não tão pobre, nem tão coitada, que apenas tem interesse no dinheiro que ele tem, ou aparenta ter. E escolhem entre uma delas por uma questão de selecção natural, pois nenhuma outra mulher irá alimentar todas as necessidades de segurança e afirmação que ele possa ter, sem questionar ou pôr em causa a relação.
Com estas companheiras formam casais felizes porque as necessidades básicas de ambos estão satisfeitas. Eles encontram alguém que lhes vai afagando o ego e que podem espezinhar à vontade, sem correr o risco de represálias. Elas têm aquilo porque tanto almejavam. No primeiro caso, um homem, no segundo, uma conta bancária recheada (mesmo que de faz-de-conta).
(Não, não estou a falar de ninguém em concreto. Escusam de telefonar a perguntar. Apenas me apeteceu estereotipar)
ah, agora na versão alargada, sim! Trezentos por cento de acordo. É que é mesmo isso.
ResponderEliminarEstá visto que a preguiça não compensa.
ResponderEliminar