...e portanto, as pessoas que não gostam de palavrões, deverão abster-se de o ler.
Eu nunca mais volto ao cinema. Juro que não volto. Ou então, se alguma alma me quiser arrastar até a uma dessas salas do demo, terá que me garantir por escrito que o filme tem apenas cenas de pancadaria, explosões a cada 30 segundos e sangue com fartura. Caso contrário, ninguém me apanha lá dentro.
É que, por vezes, o coração parte-se-nos aos bocadinhos. Nós temos um trabalhão a encaixar os pedaços no sítio e a colar tudo direitinho. Entretanto, a cola que usamos, que era a que tínhamos à mão, era daquela rasca, comprada na loja do oriental, que à mínima humidade, lá se vai. Mas nós achamos que não, que aquilo aguenta uma vida.
Então, um belo dia saímos de casa e vamos todos contentes ver um filme. Estamos até divertidos, porque era uma história para fazer rir, quando nos deparamos com o facto de a puta da ficção estar a imitar a nossa realidade. Não conseguimos manter a compostura e inundamos a sala com lágrimas. Ora, o cabrão do coração que estava colado com a cola merdosa, graças aos rios de água que correm, escaqueira-se todo de novo. E pronto. Voltamos ao início.
E eu juro. Eu nunca mais vou ao cinema. É que não vou mesmo. Não estou para esta merda.
E o filme, qual era?
ResponderEliminarIsso, como deve imaginar, terá que ficar no segredo dos deuses. :-)
ResponderEliminarBem, resta a consolação de se ter uma história pessoal suficientemente boa para ter sido transposta para o cinema... pelo menos, aposto que enquanto a vivias não tiveste que suportar um omnipresente e enjoativo cheiro a pipocas.
ResponderEliminarOntem não havia ruminantes no cinema. Era filme para gente muito crescida. Se bem que mesmo esses. :-)
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