sábado, 26 de outubro de 2013

Isto tem chovido imenso, não tem?


 
 
Não sei muito bem como ou porquê, (embora suspeite que foi obra da passarada que invadiu o meu território e adjacentes), mas aqui há coisa de um mês começou a desenvolver-se no jardim cá de casa um rebento que eu achei por bem não arrancar quando fazia a limpeza periódica das ervas daninhas. Faço salvamentos destes amiúde, quando me parece que de um certo esboço de planta pode vir a desenvolver-se algo interessante. Com o crescimento desta, começaram-se a fazer apostas sobre a sua espécie. Eu afirmava que era uma aboboreira. O Sr. Fonseca, autodidacta da agricultura caseira, garantia que era um pepineiro. Andamos nesta discussão durante o mês, esgrimindo argumentos da mais diversa ordem e lógica, sem chegarmos a consenso, tendo até descoberto que a família, ao que parece é a mesma, a das Cucurbitáceas, o que legitimava qualquer das posições. Hoje de manhã, após quase uma semana sem aceder ao jardim, mal vi uns raios de sol tratei logo de ir inspecionar as culturas. Ficaram esclarecidas as dúvidas. Das flores amarelas que vão murchando brotam pequenos pepinos. O meu pai tinha razão.De acordo com o Google os pepinos estão a nascer completamente fora de tempo. Nada de estranho pois. Estas duas coisas já se tornaram uma constante na minha vida.

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