O meu amigo é uma pessoa muito especial.
Conhecemo-nos num dia de Outono, há muitos anos. Apaixonamo-nos à primeira vista. Desde esse dia, nunca mais nos largamos. A pouco e pouco e a muito e muito, fomos alimentando uma amizade que extravasa todas as fronteiras da existência e que resiste hirta a algumas penas.
Não consigo descrever o meu amigo. Não consigo explica-lo por palavras. Ao meu amigo, sinto-o com o coração, ou para os mais puristas da fisiologia, com o hipotálamo. Só dessa forma o apreendo, o conheço, o explico.
O meu amigo é o meu outro irmão que não tenho.
Hoje, sei-o triste, sei-o sofredor, e não tenho poder para lhe parar a dor. E por isso, a sua dor dói-me na alma e as suas lágrimas caem em mim.
A.de Saint-Exupéry - deve ser disso que ele fala. E é muito puro.
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