quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Coisas que me deixam perplexa, que é para não dizer quase a hiperventilar.

Receber um e-mail relacionado com trabalho, com uma actualização dos propósitos académicos do sujeito que o envia, que por sinal é um jovem na casa dos vinte que se cruzou comigo duas vezes em situações profissionais, no qual me informa que optará por outra alternativa, e que termina com o envio do seu contacto pessoal e com um convite intimista para beber um café.
Pelas minhas contas, desde Agosto, este é já o quarto "adolescente" que me aborda nestes termos. Começo a questionar-me se terei algum tipo de problema grave que os atraia, ou então, se não existirão raparigas da idade deles que estejam para os aturar.

5 comentários:

  1. Nem uma coisa nem outra. Os moços é que têm bom gosto. Uma Mulher na plenitude é, indiscutivelmente, muito mais atraente do que uma miúda...))

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  2. E, sobre o convite para tomar café, não resisto a partilhar uma palermice que rabisquei meses atrás.(E claro, caso entenda o conteúdo desajustado ou a linguagem imprópria, faz favor de não publicar este comentário)

    "VAI UM CAFÉZINHO

    A sedução já não é o que era. Foi-se o romantismo de umas flores, a originalidade de uma surpresa, a inocência de um bilhete rabiscado, o misticismo que encerra uma carta manuscrita e vieram os clichets, sob a forma de sms's "ola tudo bem" - em minúscula, sem pontuação nem acentuação - e convites para beber café. "Temos que ir tomar um cafzinho" tornou-se frase chave(na), icónica até, das artes engatatórias. Uma tremenda ferramenta social de trabalhar a intimidade. Galã(o) que se preze não a dispensa. Garoto imberbe está viciado nela. Até o Descafeínado, a versão gay do Café, volta e meia (de colher) precisa dela (dele?). A banalidade contrasta com a surpreendente taxa de sucesso. Parece até que Elas, para além do gigantesco déficit de atenção, têm também uma elevada carência de cafeína e precisam dela como o Pires (e os outros) da chávena.
    Eu nunca tive sucesso junto das mulheres, nem mesmo com a infalível táctica do cafézinho. Das duas vezes que abandonei a pose ao balcão a controlar o ambiente e avancei, decidido, olhos nos olhos, sorriso atrevido e olhar desafiante, convidando-as para uma bica, recusaram. Soava-lhes a um "Fodes?" ou a "Faz-me um bico" e acabei a beber um Café Solo, penitenciando-me pela minha tremenda falta de chá e por não ter tirado partido de toda a inocência que o diminutivo empresta ao convite."

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