quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Einsteigen bitte

Recebe-nos de braços abertos e com o coração nas mãos. Pede-nos para a percorrermos, centímetro a centímetro, premiando a nossa obediência com pequenos tesouros que esconde dos olhos menos atentos. Arrebata-nos com a grandiosidade dos seus marcos e comove-nos com a opulência dos mais ínfimos pormenores. Não nos conquista pela beleza, que quase poderemos dizer que é banal. Cativa-nos pelo suave aconchego que, desinteressadamente e sem pressas, nos cola à pele e aos sentidos.
Mais do que tirar a respiração, Berlim consegue pôr-nos a respirar mais devagar.

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