Resolvi cartografar-te,
muito devagar e com rigores.
Peguei num lápis de carvão
e apontei-te os pormenores.
Na pele memorizei-te os sinais,
dela destilei os teus odores.
E da boca, ao prová-la,
guardei todos os sabores.
Fiz mapas complicados,
devidamente legendados.
Quis tudo muito muito direito!
E com toda esta exaustão,
gerou-se a confusão.
Errei o caminho para o teu peito.
Espetacular esse mapa mesmo que esteja sujeito a desvios.
ResponderEliminarBeijos :)
Encontrar saídas implica conhecer encruzilhadas
ResponderEliminarlembrei-me deste meu post
http://5sentidos-cs.blogspot.com/2011/06/o-fio-de-ariadne.html
CS:
ResponderEliminarA propósito de encruzilhadas, aparecerá qualquer coisa por aqui um destes dias. E sem duvida que o seu post serviu de inspiração para esta coisa.
Helena: O mapa é perfeito. Mas o facto de ser ter um mapa perfeito, só por si, não é garantia de que se encontre o caminho.