Confesso esta minha inabilidade. Não consigo sequer desejar a morte a alguém, quanto mais pensar sequer em matar. E por isso, vou deixando viver os fantasmas que eles carregam nas mochilas, quando me chegam à porta de casa.
Vou tentando desactivar a capacidade dos espectros, de assombrar dias e noites, fazendo-os adormecer, mas sou incapaz de os aniquilar, mesmo sabendo que o mais certo é voltarem a acordar e a fazer diabruras.
Na impossibilidade de contratar os senhores do filme, resta-me resignar e acrescentar mais um item no já longo formulário de candidaturas.
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