Comprometo o conforto com que o silêncio me presenteia, para afirmar peremptoriamente a descrença na irreversibilidade. Convoco o Lavoisier como testemunha de defesa, para repetir, no julgamento da melancolia, o pedaço da lei que me convém: "...nada se perde...". Reafirmo a confiança na transformação. Sou dona de uma certeza. Um dia, tudo voltará a ser.
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