domingo, 20 de fevereiro de 2011
Fim de fim-de-semana
O som dos carros a percorrer a auto-estrada, entrecortado pela urgência de uma ambulância; os National, que eu não vou ver ao Coliseu porque me recuso a ficar nos piores lugares, a tocar no leitos de mp3; o frio da noite nas maçãs do rosto e nos glúteos que estão em contacto com as escadas onde me sento; um cigarro a aquecer a ponta dos dedos e os pulmões; a silhueta do gato, que perscruta a sua paisagem preferida, a cortar o horizonte; o tempo para estar sozinha comigo, as energias repostas no limiar do possivel e do desejável , uma leveza a invadir-me o coração e a dura certeza de que amanhã a vida recomeça no ponto em que foi interrompida.
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Pois deve ser essa a insuportável leveza de existir...
ResponderEliminarSem duvida Helena, sem dúvida.
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