Confrontado com a necessidade de tomar uma decisão, eis que ele me pergunta, sabendo de antemão que não irá obter a resposta que deseja:
- Achas que alguma delas será a mulher certa para mim.
Devolvo-lhe a pergunta.
- E tu? Achas que alguma delas será a mulher certa para ti?
Ele olha-me com um sorriso, mais intenso nos olhos que nos lábios, de quem percebe imediatamente a minha intenção e responde:
- Elas são tão diferentes. São ambas intelectualmente desafiantes, uma mais bonita que a outra, com umas curvas mais aerodinâmicas, mas que às vezes...tu sabes.
Eu sei. Ele sabe que eu sei. E ele também sabe. E também eu sei que ele sabe. E portanto respondo-lhe.
- As escolhas são sempre dolorosas, mas acabam por ser inevitáveis. E no que se refere às mulheres, eu, que não percebo nada do assunto, só te posso dizer que, se efectivamente tiveres necessidade de fazer uma escolha, não te preocupes tanto com o facto de ela agradar aos teus amigos, mas sim com a eventualidade de um dia a teres que apresentar aos teus inimigos.
quem escolher com a cabeça dificilmente acertará com o coração, não é?
ResponderEliminarbeijoss
Mordaz!
ResponderEliminarBeijo :)
Helena,
ResponderEliminarÀs vezes a razão tem que desempatar...
AC,
Vai-se tentando.