domingo, 12 de fevereiro de 2012

Para quê o esforço, se os outros o dizem bem melhor.


Os homens que deixam de amar as mulheres (*)

After-hours com os colegas ou “happy-hour”, como eles preferem chamar por aqui, maioritariamente de machos e prolongado. Não chego a compreender os homens que deixam de amar as mulheres (as suas). Parece-me a mais absurda das contradições essa de decidirem casar ou “juntar os trapinhos” à séria, para depois preferirem evitar o final da tarde ou a noite com a pessoa que pretensamente escolheram “para a vida”. Falo com o dom da observação, de quem os conhece assim, colegas de trabalho e até alguns amigos, demasiadas vezes à procura do programa alternativo que os vai safar de mais umas horas com a cara-“metade” ou com os filhos. Gosto do oposto destes, que estatisticamente são uma minoria, daqueles que, com a dose certa de lamechice, se derretem com a troca de palavras num telefonema durante o dia ou que denotam entusiasmo com um qualquer programa que preparam para a noite.
A vida dá-nos o poder, sob a forma de liberdade, de escolhermos bem e de procurarmos quem queremos mesmo. Não chega a ser um desafio, é mais uma questão de convicção e de certeza, fiel, que se quer sem hesitações quando concluímos que chegámos à pessoa certa.

(*) post rascunhado antes de ser roubado ;)

O Ricardo continua a deliciar-me com a sua escrita que, apesar de clarividente, não deixa de afirmar sempre a sua crença no amor.

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